terça-feira, 11 de outubro de 2011

Oficina da Rede Estadual dos projetos amigos da pessoa idosa do estado de São Paulo

Estivemos hoje, dia 11 de outubro, reunidos no instituto de saúde incluindo os projetos das cidades de São caetano do Sul, Região da Baixada Santista, Região Bragantina, bairros da vila clementino, da moóca, do mandaqui, da vila cordeiro, centros de referencia da zona norte, de sao jose dos campos, ILPI mão branca e ondina lobo, residencial einstein, atenção primaria de guarulhos e campinas, alem de parceiros universitarios como a faculdade de Saúde Pública e a USP Leste, dentre outros. Debatemos a dificuldade que os projetos vem tendo na realização dos grupos focais com idosos e a diferença entre os grupos focais realizados nos serviços e nas cidades. Conversamos ainda sobre a importãncia de avançarmos nas intervenções relaciondas aos motoristas de onibus considerando que quase todos os locais tem identificado essa demanda e perceberam que a questão muitas vezes está relacionada a empresa de ônibus com suas exigências e não simplesmente ao profissional motorista e cobrador. As pessoas tambem discutiram a importância de formalizarmos uma certificação/selo que permita aos gestores municipais se envolverem com o projeto e garantam a continuidade deste na mudança de gestão municipal que se avizinha. Ficamos de conversar novamente com o Kalache sobre essas possibilidades. Combinamos de debater um filme no proximo encontro e nos organizarmos para vivenciar uma oficina de sensibilização entre nós. Ficou marcado para o dia 8 de novembro as 9 horas e ficamos de ver se possivel os filmes chega de saudade, do outro lado da rua e copacabana, se conseguirmos!! Se cada um conseguir ver ou rever algum já poderá trazer como contribuição ao debate.Comentem. Completem. Marília Louvison

CICLO TEMÁTICO

O INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS DA UNIVERSIDADE DE S PAULO
e o HOSPITAL PREMIER / MAIS –MODELO DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE

convidam para a nona mesa do

CICLO TEMÁTICO
“IDOSOS DO BRASIL: ESTADO DA ARTE E DESAFIOS”

“O IDOSO NA IMPRENSA”

DEBATEDORES
FABIANE LEITE (TV GLOBO SP)
“O DESAFIO DAS PAUTAS E DAS FONTES“

JULIO ABRAMCZYK (FOLHA DE SÃO PAULO)
“A IMPORTÂNCIA DA ABORDAGEM QUALIFICADA”

MANUEL CARLOS CHAPARRO (ECA-USP)
“REPROPOSTA: A EXPERIÊNCIA INÉDITA DE UM JORNAL FEITO POR IDOSOS”

COORDENAÇÃO
DAVID BRAGA JR. (Grupo MAIS)

Organizar uma agenda dedicada à Pessoa Idosa;
Desenhar um modelo de atenção integral;
Traçar um Plano de Ação para contribuir com as Diretrizes da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.

18 de outubro de 2011
terça – 14 horas

LOCAL:
IEA – Instituto de Estudos Avançados
Sala Alberto Carvalho da Silva
R. da Praça do Relógio, 109, Bloco K, 5o, Cid. Universitária.

TRANSMISSÃO
www.iea.usp.br/iea/aovivo/index.html

INFORMAÇÕES
SANDRA SEDINI: sedini@usp.br / 3091-1678
ou no site www.iea.usp.br

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

III Simpósio de Geriatria e Gerontologia do IPGG

Programação do III Simpósio de Geriatria e
Gerontologia do IPGG
III Simpósio de Geriatria e Gerontologia do IPGG “José
Ermírio de Moraes” e VIII Jornada Gerontológica
ENVELHECIMENTO: DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA
PROFISSIONAIS E SERVIÇOS DE SAÚDE NA ATENÇÃO INTEGRAL
AO IDOSO

Agora as inscrições para o III Simpósio de Geriatria e Gerontologia, do Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia – “José Ermírio de Moraes”, podem ser feitas no link abaixo.

http://sistema.saude.sp.gov.br/sde/evento-apresenta.php?evento_id=80&menu_atual=principal, ou acesse o Site: www.ipgg.saude.sp.gov.br.


PROGRAMAÇÃO
03/10/2011 - segunda-feira
08:30 – Inscrição e entrega de material
09:30 - Café
10:00 - Cerimônia de Abertura
11:00 - Conferencia de Abertura – “Perspectiva no cuidado à pessoa
Idosa”
Alexandre Kalache, MD, PhD
 Senior Advisor on Global Aging, the New York Academy of Medicine
 HelpAge International Global Ambassador on Ageing
 Consultorias em Políticas para o Envelhecimento, Rio de Janeiro.
12:00 – Almoço
13:30 – Ciclo de Conferências: “Como as pessoas estão envelhecendo”
13:30 - Aspectos psicoafetivos
14:00 - Aspectos de saúde
14:30 - Aspectos sócio-econômicos
15:00 - Intervalo
 Apresentação idosos IPGG
15:30 - Mesa Redonda: Gerenciamento de cuidado
16:45 - ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES DO DIA
04/10/2011 - Terça-feira
09:00 – Mesa redonda: Educação para o envelhecimento:
contribuição para o envelhecimento ativo
10:45 - Intervalo
11:00 – Mesa redonda: Criatividade e ações inovadoras no
cuidado à pessoa idosa
12:15 - Apresentação idosos IPGG
12:30 – Almoço
14:00 - Mesa redonda: Formação e capacitação de profissionais
de saúde para o atendimento integral à Pessoa idosa
15:30 - Intervalo
15:45 - Mesa redonda: Modelos e instrumentos para assistência
à Pessoa Idosa
Encerramento

domingo, 18 de setembro de 2011

ATENÇÃO GESTORES PÚBLICOS MUNICIPAIS: PROJETOS DE PROMOÇÃO DE SAÚDE E ENVELHECIMENTO ATIVO ABERTOS NO MINISTÉRIO DA SAÚDE

PORTARIA Nº 227, DE 9 DE SETEMBRO DE 2011
Legislações - SAS
Seg, 12 de Setembro de 2011 00:00
PORTARIA Nº 227, DE 9 DE SETEMBRO DE 2011


O SECRETÁRIO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUBSTITUTO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 2º da Portaria No- 3.252/GM/MS, de 22 de dezembro de 2009, e o art. 50 do Anexo I do Decreto nº. 7.530, de 21 de julho de 2011, e
Considerando o disposto no art. 333, § 2º, da Lei No- 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro (CTB);
Considerando a Portaria n° 204/GM/MS, de 29 de janeiro de 2007, que regulamenta o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços de saúde, na forma de blocos de financiamento, com respectivo monitoramento e controle;
Considerando a Resolução No- 296, de 28 de outubro de 2008, do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), que dispõe sobre a integração dos órgãos e entidades executivos de trânsito e rodoviários municipais ao Sistema Nacional de Trânsito;
Considerando a Portaria n° 3.252/GM/MS, de 22 de dezembro de 2009, que aprova as diretrizes para execução e financiamento das ações de Vigilância em Saúde pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios;
Considerando a Resolução A/64/255, de 2 de março 2010, da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que instituiu a Década de Ações para a Segurança Rodoviária 2011 - 2020; e
Considerando a necessidade de articular a gestão dos âmbitos Federal, Estadual e Municipal e do Distrito Federal no fortalecimento das ações pactuadas com o Ministério da Saúde, por intermédio da Secretaria de Vigilância em Saúde, resolve:

Art. 1º Esta Portaria estabelece o mecanismo de repasse financeiro do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos Estaduais, Municipais e do Distrito Federal, por meio do Piso Variável de Vigilância e Promoção da Saúde, para implantação, implementação e fortalecimento da Politica Nacional de Promoção da Saúde, com o objetivo de fomentar ações de vigilância, prevenção e redução das violências e acidentes e promoção da saúde e cultura de paz para o ano de 2011.
Parágrafo único. Para o ano de 2011, os investimentos relativos ao repasse de que trata esta Portaria atingirão o montante de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais).

Art. 2º A distribuição dos recursos financeiros de que trata esta Portaria será realizada segundo critério de paridade, no caso de Estados e capitais, e critério populacional, no caso dos Municípios, conforme segue abaixo:
I - Município com população inferior a 100.000 (cem mil) habitantes receberá o valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais);
II - Município com população de 100.000 (cem mil) a menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes receberá o valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais);
III - Município com população de 500.000 (quinhentos mil) a menos de 1.000.000 (um milhão) de habitantes receberá o valor de R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil reais);
IV - Município com população a partir de 1.000.000 (um milhão) de habitantes receberá o valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais); e
V - Estados e capitais receberão o valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais), independentemente do porte populacional.
Parágrafo único. Para o repasse previsto neste artigo, será considerada a população estimada pelo Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Art. 3º São considerados elegíveis para o financiamento de ações de vigilância e prevenção de violências e acidentes os entes federativos que realizaram notificação de violências doméstica e sexual, entre outras, por meio do Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (VIVA SINAN) até a data de publicação desta Portaria e os entes que realizam a vigilância de violências e acidentes por meio do Inquérito de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA Inquérito).
Parágrafo único. Somente as Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios serão consideradas proponentes para apresentação de projetos ao Ministério da Saúde.

Art. 4º São considerados elegíveis para o financiamento das ações de vigilância e prevenção de lesões e mortes no trânsito e promoção da paz no trânsito, desenvolvidas em conformidade com o Projeto de Redução da Morbimortalidade por Acidente de Trânsito - mobilizando a sociedade e promovendo saúde:
I - Estados e Distrito Federal; e
II - Municípios com 50.000 (cinquenta mil) ou mais habitantes e que estejam integrados ao Sistema Nacional de Trânsito, na forma da Resolução No- 296, de 28 de outubro de 2008, do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN).
Parágrafo único. Somente as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e do Distrito Federal serão consideradas proponentes para apresentação de Projetos.

Art. 5º As Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios deverão apresentar projetos para o financiamento de vigilância e prevenção de violências e acidentes de acordo com as seguintes diretrizes estruturantes:
I - produção e divulgação regular de análises de situação e de tendências de violências e acidentes;
II - implantação/implementação, ampliação e qualificação da notificação de violências doméstica e sexual, entre outras;
III - integração das ações de Vigilância em Saúde com as ações de Atenção Primária em Saúde; e
IV - articulação de políticas e ações intersetoriais e de redes sociais.
Parágrafo único. Os projetos a serem apresentados deverão estar em conformidade com:
I - Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências (Portaria No- 737/GM/MS, de 16 de maio de 2001);
II - Projeto de Redução da Morbimortalidade por Acidentes de Trânsito (Portaria No- 344/GM/MS, de 19 de fevereiro de 2002);
III - Rede Nacional de Promoção da Saúde (Portaria No- 936/GM/MS, de 18 de maio de 2004);
IV - Política Nacional de Promoção da Saúde (Portaria No- 687/GM/MS, de 30 de abril de 2006); e
V - Portaria No- 104/GM/MS, de 25 de janeiro de 2011, que determina a notificação compulsória de violência doméstica, sexual e outras violências.

Art. 6º Os projetos a serem apresentados pelas Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para financiamento de ações de vigilância e prevenção de violências e acidentes, promoção da saúde e proteção às pessoas em situação de violências e suas famílias poderão conter uma ou mais das seguintes estratégias preconizadas como exitosas ou promissoras na redução de violências e acidentes:
I - criação e/ou qualificação de programas e projetos de articulação da rede de atenção integral e proteção às pessoas em situações de violência e suas famílias;
II - desenvolvimento de programas de capacitação para o desenvolvimento de habilidades técnicas, atitudes humanizadas e para identificação, notificação e cuidado em relação às violência e acidentes, destinados aos seguintes interessados:
a) gestores e profissionais de saúde, educação, assistência social, defesa de direitos, segurança pública, dentre outros setores com potencial interesse, a critério do gestor responsável pelo programa de capacitação;
b) representantes de movimentos e conselhos sociais que tenham por objetivo a garantia de direitos e instâncias de controle social, a critério do gestor responsável pelo programa de capacitação;
III - intervenções orientadas para segmentos ou grupos em situação de vulnerabilidade;
IV - apoio a programas e projetos pré-escolares e escolares, visando melhorar o desenvolvimento das crianças em situação de risco e vulnerabilidade às violências e acidentes;
V - intervenções de apoio e suporte às famílias em risco e vulnerabilidade, articuladas e integradas com a atenção primária e com assistência social, prioritariamente;
VI - intervenções em ambientes e entornos escolares;
VII - articulação e interlocução com outros setores para intervenções em ambientes de diversão noturna em áreas e locais de ocorrência frequente de violências;
VIII - capacitação de gerentes de estabelecimentos de funcionamento noturno, operadores de transportes públicos e turismo, garçons, agentes de segurança pública e privada e outros profissionais para prevenção de violências, acidentes e garantia dos direitos humanos;
IX - articulação com outros setores, incluindo o Poder Legislativo e instâncias de controle social, na promoção de ambientes seguros, saudáveis e sustentáveis, visando à obtenção de melhorias como iluminação e segurança públicas, dentre outras;
X - utilização de instrumentos de comunicação social, com vistas à inserção de campanhas na grande mídia;
XI - prevenção de quedas em idosos; e
XII - monitoramento e avaliação de programas e projetos de vigilância, prevenção, promoção e apoio às vítimas de violências e acidentes.
Parágrafo único. As estratégias preconizadas como exitosas ou promissoras na redução de acidentes e violências estão tratadas em documento instrutivo disponível para consulta no sítio eletrônico do Ministério da Saúde http://www.saude.gov.br/svs/cgdant.

Art. 7º Os projetos a serem apresentados por entes municipais da saúde para financiamento das ações de vigilância e prevenção de lesões e mortes no trânsito e promoção da paz no trânsito deverão seguir uma ou mais das seguintes diretrizes, preconizadas com base em evidências de efetividade:
I - implantação de Observatórios de Trânsito;
II - desenvolvimento de programas de capacitação de gestores e profissionais de saúde, educação e trânsito, bem como de representantes de movimentos e conselhos sociais que tenham por objetivo a prevenção de lesões e mortes no trânsito e a promoção da paz no trânsito, a critério do gestor responsável pelo programa de capacitação;
III - articulação intersetorial e interlocução com o Poder Legislativo, e com áreas de infraestrutura, planejamento urbano, transporte e trânsito, segurança pública e outros setores de governo, setores privados e instâncias de controle social, na promoção de ambientes seguros, saudáveis e sustentáveis;
IV - articulação intersetorial para a implementação de planos de ação de segurança para pedestres, ciclistas, motociclistas e população em geral;
V - intensificação das estratégias de educação e promoção que incentivem o uso de equipamentos de segurança e de respeito às normas de circulação e conduta no trânsito;
VI - fomento às campanhas de educação e marketing social; e
VII - articulação intersetorial e interlocução com os Poderes Judiciário e Legislativo, e com órgãos de segurança pública, de transporte e trânsito e outros setores e instâncias de controle social, na promoção de medidas de fiscalização e policiamento;
Parágrafo único. As estratégias preconizadas como exitosas ou promissoras na redução de acidentes e violência estão tratadas em documento instrutivo disponível para consulta no sítio eletrônico do Ministério da Saúde http://www.saude.gov.br/svs/cgdant.

Art. 8º As Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios deverão enviar somente 1 (um) Projeto, que conterá as ações contempladas nos arts. 6º, 7º e/ou 8º desta Portaria.

Art. 9º Os Municípios deverão encaminhar seus projetos aos respectivos Conselhos Municipais de Saúde.

Art. 10. Os Estados e o Distrito Federal deverão encaminhar seus projetos para os respectivos Conselhos Estaduais de Saúde e Conselho Distrital de Saúde, bem como para as Comissões Intergestores Bipartites (CIB).

Art. 11. O cadastro do projeto deverá ser realizado apenas entre a data de publicação desta Portaria até o dia 24 de outubro de 2011 exclusivamente por meio do preenchimento do formulário disponível no sítio eletrônico http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario. php?id_aplicacao=7120.
Parágrafo único. Não serão analisados os projetos enviados por fax, correio eletrônico, correio ou entregues no Ministério da Saúde.

Art. 12. O cadastro do projeto no sítio eletrônico deverá observar os seguintes requisitos, sob pena de invalidação:
I - preenchimento de todos os blocos do formulário online - Identificação do proponente, informação sobre o Projeto; e II - anexar a imagem digitalizada de documento com assinatura do(a) Governador(a), do Prefeito(a) e do respectivo Secretário( a) de Saúde do Estado, do Distrito Federal ou do Município.

Art. 13. As orientações técnicas de apoio à elaboração de propostas de projeto serão divulgadas através do sítio eletrônico http:// www. saude. gov. br/ svs/ cgdant.

Art. 14. Os Projetos cadastrados pelos entes federados serão analisados e validados por comissão constituída pela Coordenação Geral de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis (CGDANT/ DASIS/SVS/MS), representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS), técnicos e especialistas convidados pelo Ministério da Saúde.

Art. 15. Não serão incluídos os entes federados beneficiados que estejam com repasse de recursos bloqueado do Componente de Vigilância e Promoção da Saúde, conforme estabelecido na Portaria No- 3.252/GM/MS, de 22 de dezembro de 2009.

Art. 16. Após a análise e validação dos Projetos, será publicada Portaria do Ministério da Saúde dispondo sobre autorização de repasse dos recursos, em parcela única, do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde Municipais, Estaduais e do Distrito Federal, contendo a listagem dos entes federados beneficiados.

Art. 17. A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS) reserva-se a prerrogativa de distribuir, de acordo com critérios epidemiológicos e de equidade regional, o montante total previsto nesta Portaria dentre os entes federados elegíveis, a depender do número de concorrentes em cada faixa populacional descrita no art. 2º.

Art. 18. O custeio das atividades de que trata esta Portaria será realizado com recursos oriundos do orçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar o Programa de Trabalho 10.305.1444.20AL.0001 - Incentivo Financeiro aos Estados, Distrito Federal e Municípios certificados para as ações de Vigilância em Saúde.

Art. 19. Os casos omissos e não contemplados nesta Portaria serão dirimidos pela CGDANT/DASIS/SVS/MS, observada a legislação vigente.

Art. 20. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.


CLÁUDIO MAIEROVITCH PESSANHA HENRIQUES

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A atenção básica a idosos portadores de condição crônica, acesso e desigualdades é tema de pesquisa na FSP

A atenção básica a idosos portadores de condição crônica, acesso e desigualdades é tema de pesquisa na FSP


O envelhecimento da população é uma aspiração natural de qualquer sociedade, mas, o grande desafio dessa conquista é proporcionar uma melhoria da qualidade de vida aos que já envelheceram ou que estão no processo de envelhecer, com manutenção da autonomia e independência. A conquista da longevidade não significa, necessariamente, o aumento da qualidade de vida desses indivíduos idosos. Apesar do prolongamento da vida, permanece inalterada a época em que surgem as doenças e incapacidades, com ônus para o sistema de saúde, agravado pelo aumento da população mais longeva que consome recursos maiores.

Partindo da hipótese que a atenção às condições crônicas de doenças como hipertensão, diabetes e outras doenças apresenta barreiras de acesso e desigualdades, Marília Cristina Prado Louvison, orientanda da professora Maria Lucia Lebrão, conclui sua tese “Avaliação da atenção às condições crônicas em idosos: Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus como condições traçadoras” junto ao estudo Saúde e Bem Estar no envelhecimento (SABE). O objetivo desse trabalho era avaliar a atenção à saúde às condições crônicas de idosos, utilizando a hipertensão arterial sistêmica e o diabetes mellitus como condições traçadoras. Durante o estudo com 2143 idosos observou‐se uma prevalência de Hipertensão Arterial Sistêmica de 53,1% e de Diabetes Mellitus do tipo 2 de 16,8% em 2000, com incidência de autorreferência acumulada no período, de 30,0% e 8,0% respectivamente. A cobertura de planos de saúde entre os hipertensos e/ou diabéticos foi de 48,9% em 2006, mantido no período. Foi referida dificuldade em usar serviços de saúde por 28,6% dos hipertensos e/ou diabéticos em 2006, a maior parte relacionada à qualidade percebida dos serviços. Quem tem plano de saúde mostrou menor dificuldade de acesso, menor tempo de espera para agendamento e para ser atendido no serviço e maior satisfação com o uso.

No entanto, o uso de serviços para controle foi maior entre os que não referiram posse de plano de saúde. Houve ampliação do acesso medicamentoso no período para ambas as doenças, em particular no setor público, com 70,5% dos diabéticos e 88,4% dos hipertensos usando medicação específica em 2006.

Em conclusão, as condições crônicas estudadas têm forte impacto no uso de serviços, mas estes mostram pouca influência nos casos de óbitos, complicações devido à condição crônica ou adesão ao tratamento. O que sugerem desigualdades no acesso e na qualidade da atenção, algo que necessita de mudanças caso se deseje promover o envelhecimento ativo sem dependências e limitações.

Mais informações pelo e-mail: mariliacpl@usp.br

ciclo "Idosos no Brasil

Ecléa Bosi trata do programa Universidade Aberta à Terceira Idade


Ecléa Bosi
No dia 9 de agosto, às 14h, no IEA, Ecléa Bosi, professora emérita do Instituto de Psicologia (IP) da USP, fará exposição sobre o programa Universidade Aberta à Terceira Idade (Uati). O evento será o sexto encontro do ciclo "Idosos no Brasil: Estado da Arte e Desafios", iniciativa do IEA, do Grupo Mais do Hospital Premier e de Oboré Projetos Especiais de Comunicação e Artes. Ecléa é autora de "Cultura de Massa e Cultura Popular — Leituras de Operárias" e "Memória e Sociedade — Lembranças de Velhos", entre outros livros. Ao longo de sua carreira acadêmica tem realizados vários trabalhos sobre psicologia social e humanidades. Suas iniciativas resultaram na criação do Uati em 1993, com o objetivo de ampliar o acesso dos idosos à Universidade. Mais informações: com Sandra Sedini (sedini@usp.br), tel. (11) 3091-1678.

domingo, 7 de agosto de 2011

“ENVELHECIMENTO E DEFICIÊNCIA INTELECTUAL”

II SEMINÁRIO “ENVELHECIMENTO E DEFICIÊNCIA INTELECTUAL”
Dias 12 e 13 de Agosto de 2011 – Auditório Joseph Safra – APAE DE SÃO PAULO
Rua Loefgreen, 2109 – Vila Clementino – São Paulo - SP
Uma iniciativa do INSTITUTO APAE DE SÃO PAULO e GRUPO DE ESTUDOS SOBRE O ENVELHECIMENTO PRECOCE DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
PROGRAMAÇÃO

Dia 12/08/2011
8:30 hs Café de Boas Vindas
09:00 - 09:15 hs Abertura
Maria Regina de Campos Leondarides - Coordenadora do Grupo de Estudos
09:15 - 10:00 hs A importância do estudo científico do envelhecimento das pessoas com deficiência intelectual
Dr. Esper Abrão Cavalheiro - Presidente do Conselho Científico do Instituto APAE de São Paulo

Moderador: Dra. Laura Guilhoto - Médica neurologista infantil e Coordenadora de Pesquisa do Instituto APAE de São Paulo
10:00 - 10:15 hs Perguntas
10:15 - 11:15 hs Direitos das Pessoas com Deficiência Intelectual
Dr. Daniel Miziara - Advogado Voluntário da APAE de São Paulo
Dr. Júlio César Botelho - Promotor do Ministério Público do Estado de São Paulo
Dra. Cláudia Maria Beré - Promotora dos Direitos Humanos (Estatuto do Idoso)

Moderador: Maria Regina de Campos Leondarides - Coordenadora do Grupo de Estudos
11:15 - 11:30 hs Perguntas
11:30 - 12:30 hs Envelhecimento Saudável: Desafio para o Século XXI
Dr. Wilson Jacob Filho - Professor Titular de Geriatria da FMUSP – Diretor do Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas

Moderador: Leila Castro - Coordenadora do Serviço de Apoio ao Envelhecimento da APAE DE SÃO PAULO
12:30 - 12:45 hs Perguntas
12:45 - 13:45 hs Almoço
14:00 - 15:30 hs Desafios da Longevidade: - o envelhecimento das pessoas com deficiência intelectual
Dra. Vera Maria Antonieta Tordino Brandão - Mestre e Doutora em Ciências Sociais – Antropologia – PUC-SP. Pesquisadora do Nucleo de Estudo do Envelhecimento - NEPE do Programa de Estudos Pós-Graduados em Gerontologia da PUC-SP

Envelhecimento e nutrição no cuidado da pessoa com deficiência intelectual
Dra. Vera Silvia Frangella - Nutricionista docente do Centro Universitário São Camilo; Mestre em Gerontologia pela PUC-SP, Especialista em Gerontologia pela SBGG, Terapia Nutricional pela SBNPE e Nutrição Clínica pela ASBRAN

Moderador: Ester Tarandach - ADERE
15:30 - 15:45 hs Perguntas
15:45 - 16:00 hs Coffee Break
16:00 - 17:00 hs A Neurologia e o Envelhecimento
Dr. Ricardo Nitrini - Professor Associado de Neurologia da FMUSP; coordenador do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da Clínica Neurológica e do CEREDIC (Centro de Referência em Distúrbios Cognitivos) do Hospital das Clínicas da FMUSP

Comprometimento Cognitivo em Idosos: aspectos clínicos e neurobiológicos
Dr. Orestes V. Forlenza - Médico Psiquiatra, Professor Associado (Livre-docente) do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP. Vice-diretor do Laboratório de Neurociências (LIM 27) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP. Fellow em 'Old Age Psychiatry' pela Universidade de Londres e coordenador do serviço se Psicogeriatria do LIM 27/IPq-HCFMUSP.

Moderador: Maria Cristina G. Escanellas - Terapeuta Ocupacional da AVAPE de Taubaté
17:00 - 17:15 hs Perguntas


Dia 13/08/2011
8:30 hs Café de Boas Vindas
09:00 - 10:30 hs O envelhecimento e a visão
Dr. Marcelo Cunha - Especialista em Oftalmologia e Diretor da Clínica de Olhos
Dr. Moacir Cunha – Fundador do Projeto Novo Olhar da APAE DE SÃO PAULO através da Fundação Rubem Cunha

O envelhecimento e as principais alterações otorrinolaringológicas
Dra. Sílvia Galantier - Especialista em Otorrinolaringologia

Moderador: Elizabete Aparecida Macedo - Conselho Técnico da ALTERNATIVA
10:30 - 11:00 hs Perguntas
11:00 - 12:00 hs Experiência no atendimento às pessoas em processo de envelhecimento
José Nuncio Mammana - Coordenador Pedagógico no Centro de Saúde Escola – Vila Castelo Branco – Especialização em Geriatria – PUC – RS. Médico Geriatra da residência da APABEX.

Moderador: Maria Fernanda B. Prezia -Coordenadora Técnica da APABEX
12:00 - 12:30 hs Perguntas
12:30 - 13:30 hs Almoço
14:00 - 15:30 hs CIF – Classificação Internacional de Funcionalidade
Dra. Heloisa Bruinow Ventura Di Nubila - Médica Neuropediatra, Especialista do Centro Colaborador da OMS para a Família da Classificação Internacional de Funcionalidade

Moderador: Simone Senna - Supervisora Técnica do Centro de Convivência da AVAPE em São Bernardo do Campo
15:30 - 16:00 hs Perguntas
16:00 - 16:45 hs Encerramento e reunião dos relatores
Relatores:
Envelhecimento: Dra. Ursula Karsch -Gerontologa
Científico: Dra. Laura Guilhoto - Médica neurologista infantil e Coordenadora de Pesquisa do Instituto APAE DE SÃO PAULO
Social: Marília Costa Dias - Gerente Técnica da APAE DE SÃO PAULO e Daniela Karmeli - Coordenadora Técnica do Grupo CHAVERIM

quinta-feira, 23 de junho de 2011

HOSPITAL DE SÃO MATEUS AMIGO DA PESSOA IDOSA

O HOSPITAL SÃO MATEUS, DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE, RECEBERÁ A VISITA DO DR ALEXANDRE KALACHE NO PROXIMO DIA 8 DE JULHO PELA MANHÃ PARA VALIDAR A INICIATIVA INICIADA NO ANO PASSADO DE SE TORNAR UM HOSPITAL AMIGO DA PESSOA IDOSA.

ATENÇÃO! REUNIÃO DO FORUM GLOBAL DO ENFOQUE AMIGO DA PESSOA IDOSA EM SÃO PAULO

DIA 8 DE JULHO AS 14 HORAS NO INSTITUTO DE SAUDE DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAUDE DE SÃO PAULO (RUA SANTO ANTONIO 590) SERA REALIZADA REUNIÃO DOS PARCEIROS DE PROJETOS QUE ATUAM COM O ENFOQUE AMIGO DA PESSOA IDOSA NO ESTADO DE SÃO PAULO COM A PRESENÇA DO DR ALEXANDRE KALACHE, CONSULTOR INTERNACIONAL DO FORUM GLOBAL.

CONGRESSO INTERNACIONAL DO IAMSPE A SAUDE DO IDOSO

Em comemoração aos 50 anos do Hospital do Servidor Público Estadual – Francisco Morato de Oliveira - o Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual - Iamspe promove o
CONGRESSO INTERNACIONAL DO IAMSPE

“A SAÚDE DO IDOSO”

Inaugurado em 9 de julho de 1961, o Hospital do Servidor Público Estadual - HSPE, é reconhecido como centro de excelência médica e grande formador de profissionais. Criado para prover atendimento médico ao funcionalismo público de São Paulo, o HSPE hoje atende a uma população predominantemente idosa o que se reflete diretamente no modelo de atendimento que vem sendo adotado.Trabalhando dentro do “Estatuto do Idoso”, o hospital tem se especializado em oferecer uma assistência médica de qualidade à essa população e caminha para ser a primeira instituição da América Latina a conquistar o selo de "Hospital Amigo do Idoso".


Programação
Inscrições: Médicos: R$ 200,00 - Médicos Iamspe: R$ 100,00
Profissionais de Saúde: R$ 100,00 - Prof. de Saúde Iamspe R$ 50,00
Estudantes R$ 50,00 - Estudantes Iamspe: Gratuito
Contato: congresso@iamspe.sp.gov.br
07/07/11 5º feira
7h00 Credenciamento/Welcome Coffee

8h00 Abertura

8h30 Conferência Internacional

Henrique Parsons/ MD Anderson Center - Texas - EUA

Cuidado Paliativo e atualidade

9h15 Mesa Redonda

Cuidados Paliativos e envelhecimento

Maria Goretti Maciel/HSPE – Presidente

Fernando Luís Miranda - Secretário

Maria Goretti Maciel/HSPE

O Iamspe e Cuidados Paliativos.

Cláudia Burlá/Câmara Técnica de Cuidados Paliativos do CFM

A Doença de Alzheimer como modelo de Cuidados Paliativos.

Kathia Camargo/HSPE

Sistematização de enfermagem em Cuidados Paliativos – Proposta Iamspe.

10h30 Coffee Break

11h00 Mesa Redonda

Ginecologia: A mulher na pós-menopausa

Reginaldo Guedes C. Lopes/HSPE – Presidente

Nayana Alves de Brito Melo/HSPE – Secretária

Edmund Chada Baracat/FMUSP

Terapia hormonal: quando e como?

Elaine de Azevedo/HSPE

Prevenção da osteoporose: como?

Ana Beatriz Pinotti Pedro Miklos/HSPE

Alterações endócrinas na pós-menopausa. Papel do endocrinologista.

Carmita Abdo/FMUSP

A sexualidade na pós-menopausa. Visão do psiquiatra.

12h30 - 14h00 Almoço

Será servido um brunch no próprio local do evento.

14h00 Mesa Redonda

Geriatria: Cuidados com o idoso internado

Maurício de Miranda Ventura/HSPE – Presidente

Karoline Rodrigues da Silva/HSPE - Secretária

Maurício de Miranda Ventura/HSPE

Uso de medicamentos, e estado confusional agudo.

Maria de Lourdes Nascimento/HSPE

Avaliação e terapia nutricional.

Tatiana Vieira do Couto/HSPE

Autonomia e independência do idoso agudamente enfermo.

Márcia Torturella/HSPE

Avaliação e cuidados de enfermagem.

15h30 Coffee Break

16h00 Mesa Redonda

Oncologia: Oncologia e idade: o que muda?

Daniele Evaristo Vieira Alves/HSPE - Presidente

Thayana de Queiroz Pinto/HSPE - Secretária

Ricardo Camponero/Clínica de Oncologia Médica

Limites do tratamento quimioterápico no idoso.

Angelita Habr Gama/FMUSP

Screening do câncer colorretal no Idoso. Vale a pena?

Alberto Goldenberg/FMUSP

Câncer digestivo no idoso. Existe espaço para grandes ressecções cirúrgicas?

Limírio Leal da Fonseca Filho/HSPE

Câncer de próstata – A idade altera a decisão terapêutica?

08/07/11 6º feira

8h00 Welcome Coffee

8h30 Conferência Internacional

Daniel Mendelson/ Centro de Fratura Geriátrica do Highland Hospital

Departamento de Medicina Geriátrica da Universidade de Rochester

Escola de Medicina da Universidade de Rochester – Nova York - EUA

Experiência de um centro de traumatologia do idoso

9h15 Mesa Redonda

Ortopedia/Neurocirurgia: Avanços no tratamento do trauma no idoso

Roberto Dantas Queiroz/HSPE – Presidente

Charlles de Oliveira Luz/HSPE - Secretário

Fernando Baldy dos Reis/UNIFESP

Avanços no tratamento cirúrgico dos membros superiores no idoso.

Kodi Edson Kojima/FMUSP

Tratamento cirúrgico da fratura do fêmur proximal em idoso.

José Octavio Soares Hungria/SBOT/Sta.Casa-SP

Tratamento cirúrgico da fratura supracondiliana do fêmur.

Dr. Carlos Eduardo A. S. Oliveira/HSPE

Fratura osteoporótica da coluna vertebral.

Ricardo Botelho/HSPE

Trauma raquimedular no idoso.

Fernando Gomes Pinto/HSPE

Trauma crânio-encefálico no idoso.

10h45 Coffee Break

11h00 Mesa Redonda

Psiquiatria: Abordagem das doenças mentais no idoso

Giordano Estevão/HSPE - Presidente

Felipe Salles Neves Machado/HSPE - Secretário

Antonia E. Tônus/HSPE

A unidade psiquiátrica do HSPE - Contribuição ao desenvolvimento da assistência em psiquiatria.

Cássio M. C. Bottino/IP/HC/FMUSP

Epidemiologia dos transtornos mentais no idoso.

José Eduardo S. Porto/HSPE

Refletindo sobre o diagnóstico e tratamento da depressão no idoso.

Luis Fernando S. C. de Araújo/HSPE

O lugar da Psiquiatria no diagnóstico e tratamentodos quadros demenciais.

12h30 - 13h30 Almoço

Será servido um brunch no próprio local do evento.

13h30 Conferência Internacional

Laurent Hannoun/ Universidade de Paris

Cirurgia no paciente idoso

14h15 Mesa Redonda

Cirurgia Geral: Cirurgia e idade, o que muda?

José Francisco Mattos Farah/HSPE – Presidente

Luis Roberto Manzione Nadal - Secretário

João Batista de Souza/UNB

Cirurgia colorretal

Eduardo Crema/FMTM

Esôfago - Estômago

Paulo Hermann/FMUSP

Fígado

Edson Lobo/UNIFESP

Pâncreas

15h30 Coffee Break

16h00 Mesa Redonda

Cardiologia: Cardiologia e Envelhecimento

João Pimenta/HSPE - Presidente

Sérgio Kreimer - Secretário

Rui Póvoa/HSPE

Atualização sobre hipertensão arterial.

Ricardo Ladeira/HSPE

Achados ecocardiográficos comuns.

Francisco Darrieux/INCOR

Fibrilação atrial e anticoagulação.

Antonio Carlos Carvalho/UNIFESP

Insuficiência coronariana aguda – Peculiaridades.

09/07/11/Sábado

8h00 Welcome Coffee

8h30 Conferência Internacional

Jane Barratt/International Federation of Ageing - Canadá

O enfoque Amigo do Idoso no desenvolvimento de políticas para o envelhecimento ativo - uma perspectiva internacional.

9h15 Mesa Redonda

Alexandre Kalache – Consultor da Organização Mundial de Saúde - Presidente

Gabriela Geraldi da Silva/HSPE - Secretária

Marília Cristina Prado Louvison/SES-SP

Futuridade: O enfoque Amigo do Idoso no Estado de São Paulo.

Maurício Ventura/HSPE

HSPE: Hospital Amigo do Idoso.

11h30 Palestra de Encerramento

12h30 Coffee

segunda-feira, 6 de junho de 2011

O INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS DA UNIVERSIDADE DE S PAULO
e o Grupo MAIS – Hospital Premier
convidam para a quinta mesa do


CICLO TEMÁTICO
“IDOSOS DO BRASIL: ESTADO DA ARTE E DESAFIOS”

“MODELOS DE ATENÇÃO PARA A SAÚDE DA PESSOA IDOSA NO BRASIL: NECESSIDADES, AVANÇOS E DESAFIOS”

DEBATEDORES
LUIZ ROBERTO RAMOS (UNIFESP)
“QUALIFICAÇÃO DO CUIDADO COM FOCO NO ENVELHECIMENTO ATIVO”

YEDA DUARTE (EE-USP)
“CUIDADOS INOVADORES AOS FRÁGEIS E DEPENDENTES”

COORDENAÇÃO
DAVID BRAGA JR. (Grupo MAIS)

̋Organizar uma agenda dedicada à Pessoa Idosa, desenhar um modelo de atenção integral e traçar um Plano de Ação para contribuir com as Diretrizes da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, é o principal objetivo deste Ciclo de Debates.“

14 de junho de 2011
14h

LOCAL:
Instituto de Psicologia - Auditório Carolina Bori
Av. Prof. Mello Moraes, n⁰ 1721, Bloco G, Cid. Universitária.

TRANSMISSÃO
www.iptv.usp.br

INFORMAÇÕES
SANDRA SEDINI: sedini@usp.br / 3091-1678
ou no site www.iea.usp.br

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Seminário Estadual de Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa do SUS/SP

Foi um sucesso a realização do I Seminário Estadual de Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa do SUS/SP no Centro de Convenções Rebouças nesta segunda e terça feira, 9 e 10 de maio. Fomos abrilhantados com a presença do Dr Alexandre kalache e varios debates se sucederam, indicando caminhos para as políticas públicas de saúde. Chamo a atenção para o relatório da 2 conferencia nacional de direitos da pessoa idosa que, juntamente com o relatório da 13 conferência, direcionaram os trabalhos. Marília Louvison
http://portal.mj.gov.br/sedh/idoso/anais_cndi_2.pdf

sexta-feira, 6 de maio de 2011

VELHAS CAIXAS - SESC Ipiranga

VELHAS CAIXAS 0
SESC Ipiranga

Quatro mini espetáculos de teatro de bonecos apresentados para uma pessoa de cada vez, com a duração de 3 minutos. O tema é a velhice e os espetáculos são resultado de uma residência da artista Juliana Notari em asilos da França nos últimos dois anos.
especial
Dia(s) 11/05 Quarta, às 13h.
A história se passa dentro da sapataria de Alfredo. Velho sapateiro que está apaixonado por um sapato vermelho.

Dia(s) 18/05 Quarta, às 13h.
Antonino é um antigo clown de circo que agora está aposentado e muito idoso.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Assistam os videos do curso introdutório de envelhecimento e saúde da pessoa idosa da área técnica de saúde da pessoa idosa do SUS/SP

Assistam os videos do curso introdutório de envelhecimento e saúde da pessoa idosa da área técnica de saúde da pessoa idosa do SUS/SP
Documentos "age friendly" disponíveis:

Vigilância e Prevenção de Quedas em Pessoas Idosas

Acessem as publicações de prevenção de quedas da SES/SP que incluem a tradução do documento da OMS que alinha as políticas de prevenção de quedas às políticas de envelhecimento ativo e estratégias "age friendly".

LIVRO CUIDADOS DE LONGA DURAÇÃO PARA A A POPULAÇÃO IDOSA: UM NOVO RISCO SOCIAL A SER ASSUMIDO?

Acessem o LIVRO CUIDADOS DE LONGA DURAÇÃO PARA A A POPULAÇÃO IDOSA: UM NOVO RISCO SOCIAL A SER ASSUMIDO? coordenado por ANA AMÉLIA CAMARANO, na íntegra, no site do IPEA. http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livro_cuidados.pdf

FORUM PAULISTA DAS EXPERIENCIAS AGE FRIENDLY

Aos interessados temos um forum que se reune periodicamente com o apoio o Dr Alexandre Kalache incentivando a organização de cidades com politicas publicas mais "amigáveis a todas as idades" no instituto de saude e a proxima reunião será no dia 27 de abril as 9 horas na Rua Santo antonio 590
Estão abertas inscrições para o curso introdutorio de envelhecimento e saude da pessoa idosa que será realizado em junho com inscrições pelo site (http://www.isaude.sp.gov.br/?cid=1652)

CICLO IDOSOS DO BRASIL:ESTADO DA ARTE E DESAFIOS DO INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS DA USP

Acessem o link das palestras do ciclo de debates Ciclo Idosos do Brasil: Estado da Arte e Desafios do INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS DA USP

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Novo envelhecimento

1/4/2011

Por Fábio de Castro

Agência FAPESP – O envelhecimento e a urbanização são tendências demográficas importantes no século 21. A população urbana, que já corresponde à metade da humanidade, dobrará até 2050, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). Por outro lado, se hoje existem cerca de 600 milhões de pessoas com mais de 60 anos, em 2050 a população nessa faixa etária será de quase 2 bilhões.

A consequência disso é que a sociedade precisará repensar o lugar dos idosos nas cidades e implantar uma nova cultura do envelhecimento. Essa é uma das principais conclusões dos especialistas que participaram, no dia 29 de março, em São Paulo, da mesa-redonda "Aspectos urbanos e habitacionais em uma sociedade que envelhece".

O evento integrou a programação do ciclo "Idosos no Brasil: Estado da Arte e Desafios", promovido pelo Institutos de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP), pelo Grupo Mais-Hospital Premier e pela Oboré Projetos Especiais de Comunicação e Artes.

Coordenada por David Braga Jr., do Grupo Modelo de Atenção Integral à Saúde (Mais), a mesa-redonda – a terceira do ciclo – teve a participação de Alexandre Kalache, da Academia de Medicina de Nova York (Estados Unidos), e de Guita Grin Debert, professora do Departamento de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

De acordo com Kalache, carioca que dirigiu por 13 anos o Programa Global de Envelhecimento e Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS), os dados da ONU mostram que a população mundial crescerá cerca de 50% (para 9 bilhões) até 2050. No mesmo período, a população acima de 60 anos terá aumentado 350%, sendo que a maior parte desse aumento ocorrerá nos países em desenvolvimento, cada vez mais urbanizados.

Essa perspectiva de futuro, segundo ele, deverá ser compreendida pela sociedade, que precisará desenvolver com urgência uma “cultura do envelhecimento” – o que inclui mudanças nas cidades e no comportamento ao longo da vida.

“É importante destacar que 2050 não é uma data distante. Os idosos de quem estamos falando são as pessoas que hoje já são adultas, que podem ter 20 ou 40 anos. Por isso, é fundamental personalizar a mensagem”, disse àAgência FAPESP.

Com os avanços da medicina e da própria sociedade urbana, a parcela da vida que um indivíduo passa na condição de idoso será cada vez maior, apontou o especialista. Com essa tendência, já ocorre uma mudança de paradigmas em relação ao que significa envelhecer. “A ideia da vovó fazendo tricô e do vovô de pijama, lendo jornal, é um estereótipo do envelhecimento que não nos serve mais”, disse.

Segundo Kalache, quando o prussiano Otto Von Bismarck implementou pela primeira vez a aposentadoria, no século 19, a expectativa de vida na Alemanha era de 45 anos e os idosos tinham muito menos acesso à saúde. Se continuassem trabalhando, teriam produtividade baixíssima e criariam muitas dificuldades no ambiente de trabalho.

“Era plausível dar um dinheirinho para que o idoso ficasse em casa pelos poucos anos que lhe restavam. É óbvio que isso não pode dar certo nas condições atuais, muito menos nas condições que teremos até 2050. É preciso que os jovens reinventem seu planejamento de vida”, afirmou.

No modelo convencional, a primeira etapa da vida era dedicada ao aprendizado, enquanto a segunda etapa era voltada para a produção e a aplicação do aprendizado no trabalho. A etapa final seria dedicada ao descanso e ao ócio.

“Não podemos mais pensar assim. A expectativa de vida é cada vez mais longa e as pessoas serão idosas por um período cada vez maior de suas vidas. Elas terão condições de produzir até uma idade bem mais avançada. Por outro lado, a pessoa não pode mais parar de adquirir conhecimento aos 25 anos de idade, pois o aprendizado fica obsoleto cada vez mais cedo”, disse.

Se a produção e o trabalho serão uma realidade cada vez mais presente na velhice, em contrapartida a aquisição de conhecimento não poderá mais ficar confinada apenas às primeiras décadas. “É do interesse da sociedade que a pessoa mantenha o aprendizado e que produza ao longo de toda a vida. As pessoas terão oportunidades – que a sociedade vai precisar oferecer – para se reciclar, estudar e se reavaliar”, afirmou.

De acordo com Kalache, a capacidade funcional dos indivíduos será preservada, cada vez mais, para além dos 65 anos. Com isso, espera-se que a aposentadoria compulsória possa ser revista. “Isso é saudável, porque o passado idealizado do idílio do pijama e do tricô é algo que talvez nunca tenha existido. Na maior parte dos casos, sob esse estereótipo se escondia um idoso sem autonomia, sofrendo abusos e deprimido”, disse.

O envelhecimento e a urbanização, segundo Kalache, são as duas principais tendências demográficas do século 21. O Brasil, segundo ele, é um modelo adequado para se observar essa realidade.

“Somos um país emergente já urbanizado, que envelhecerá mais do que qualquer outro. Mas temos que fazer nossa própria discussão sobre o envelhecimento. Os modelos do Japão, da Dinamarca ou da França não nos interessam. Esses países enriqueceram primeiro, depois envelheceram. Não teremos essa oportunidade. Se imitarmos esses modelos, vamos apenas perpetuar a desigualdade”, disse.

No Brasil, segundo Kalache, a população de mais de 60 anos passou de 8% para 12% nos últimos 30 anos. Na França, foram necessários 115 anos para que a proporção de idosos passasse de 7% para 14%.

“Por outro lado, a concentração urbana também foi vertiginosa no Brasil. Um terço da população vivia em cidades em 1945 e hoje essa proporção passou para 87%. Vamos precisar mudar a realidade do idoso no contexto urbano – e para isso é fundamental ouvi-lo e fazê-lo contar como é a experiência de ser idoso na cidade”, afirmou.

Kalache foi responsável pela publicação, em 2007, do Guia da OMS das Cidades Amigas dos Idosos, produzido com base em pesquisas em 35 cidades em todo o mundo, fundamentadas em entrevistas com grupos focais de idosos durante seis meses.

Uma das experiências do programa foi feita no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, onde Kalache nasceu. Em 33 anos na Europa, o pesquisador fundou o Departamento de Epidemiologia do Envelhecimento da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, no Reino Unido. Hoje, trabalha na criação de um Centro Internacional de Políticas para o Envelhecimento.

Questão pública

Guita Debert, que integra a coordenação da área de Ciências Humanas e Sociais da FAPESP e coordena o Núcleo de Estudos de Gênero Pagu da Unicamp, destacou que trabalhar com a velhice representa um enorme desafio, já que a questão passou por muitas modificações recentes.

Um dos principais panos de fundo dessa mudança é que a velhice, que historicamente dizia respeito à esfera privada, vem se tornando cada vez mais uma questão pública.

“A velhice passou a fazer parte da geografia social, por assim dizer. À medida que a gerontologia se consolidou como saber específico, criado para identificar necessidades do idoso, ela se tornou um ator político e também um agente do mercado de consumo”, afirmou.

Inicialmente focada na ideia do idoso como um indivíduo que perde os papéis que tem na sociedade, a gerontologia passou a mudar seu enfoque a partir da década de 1980.

“Em vez de um momento de perdas, a velhice passou a ser considerada um momento de lazer, de novas experiências e projetos. A velhice foi deixando de ter o sentido de uma perda do papel na sociedade e se tornou o momento de direito ao não-trabalho, na qual o lazer se torna central.”

Segundo Guita, o Brasil adquiriu know-how e sofisticação nas opções de lazer e atividades para os idosos. Mas isso se limita aos “jovens idosos”, isto é, aquela parcela que preserva sua autonomia funcional. “Há um grande contraste. Para os idosos que têm a autonomia funcional comprometida, estamos em estágio precário, não oferecemos nada”, afirmou.

Para integrar o idoso à cidade, segundo a pesquisadora, não basta levar em conta apenas a diversidade de poder aquisitivo, raça e local de moradia, entre outros fatores. É necessário também pensar nas diferenças de autonomia e capacidade.

“É preciso avaliar sobretudo as diferenças de custos de políticas públicas para os idosos ‘jovens’ e para os outros. É hipocrisia dizer que existe uma política para idosos, se ela só está beneficiando justamente a parcela que tem menos dificuldades. São boas iniciativas, mas têm foco apenas em uma parcela privilegiada dos idosos”, disse.

A antropóloga destacou também que as mudanças ocorridas no espaço urbano recentemente podem permitir um aprimoramento da autonomia do idoso. “Devemos fugir da confusão entre morar só e estar submetido à solidão. Principalmente porque hoje é possível operar com a ideia da intimidade a distância, viabilizada pelos meios de comunicação, sobretudo eletrônicos. E isso pode ocorrer até mesmo fora das relações familiares.”

Segundo ela, a gerontologia ainda valoriza profundamente a ideia de manter o idoso junto à família, fechado no universo privado. “É importante rever essa ideia, quando pensamos na cidade que acolhe o idoso”, afirmou.

Estudos realizados em ciências sociais, em especial na antropologia, mostram que se tinha pouca informação sobre a vida do idoso há 100 ou 200 anos, segundo Guita. Ainda assim, é provável, segundo ela, que a vida no seio da família tenha sido a preferência do idoso apenas quando ele não tinha a opção de ser autônomo.

A antropóloga sugeriu também que seja repensada a oposição entre integração e segregação. Segundo ela, os trabalhos sobre envelhecimento não confirmam a ideia de que a integração com sociedade multigeracional garante o bem-estar do idoso.

“Muitas vezes, nos ambientes onde todos são idosos, a velhice deixa de ser uma marca identitária e a satisfação passa a ser maior. Há uma busca de independência e de estar entre os iguais, de forma similar aos adolescentes. É importante não ter uma visão binária de segregação e integração”, afirmou.

A preservação da vida na comunidade é outra ideia predominante no senso comum, segundo Guita. Para preservar a qualidade de vida do idoso, nessa concepção, o indivíduo deveria permanecer sempre na mesma casa, ou bairro.

“Mas isso nem sempre é verdade, porque a dinâmica urbana é muito intensa. Os bairros podem passar por rápidos processos de degradação. Ou podem passar por um súbito enriquecimento, fazendo com que os antigos moradores desapareçam. Nesses casos, as perdas da coletividade estão muito presentes. A ideia de que a comunidade é sempre boa e deve permanecer deve ser revista”, disse.

A pesquisadora destacou também a importância de se dar voz aos idosos. “Essa já é uma ideia muito presente, mas é preciso valorizar a pluralidade de vozes. Não se pode ouvir representantes, mas os protagonistas, em toda sua diversidade. É preciso que haja vozes dissonantes”, disse.

Guita criticou ainda as políticas públicas brasileiras em relação ao novo papel assumido pela família quanto à responsabilidade pelo idoso. “Há uma hipocrisia nas políticas de distribuição de renda que têm enfoque familiar. Elas concentram as responsabilidades na família e, em especial nas mulheres, que acabam assumindo essas obrigações”, afirmou.